domingo, 21 de fevereiro de 2010

Posse da CPD Coimbra eleita a 9 de Janeiro




Paulo Portas cancela actividade política e apela à ajuda dos militares

20.02.2010 - 22:40 Por Lusa

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, suspendeu hoje a actividade política em Coimbra, em homenagem às vítimas do temporal na Madeira, e apelou à utilização da “sabedoria dos militares” para reconstruir as zonas devastadas.


“Quero expressar a mais profunda solidariedade para com os madeirenses e às famílias que perderam os seus entes”, declarou, numa sessão de tomada de posse dos dirigentes distritais do CDS-PP, onde se limitou a aludir à tragédia e a exortar a um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

Disse que desde a manhã de hoje esteve em contacto com o presidente do CDS-PP na Madeira, José Manuel Rodrigues, que lhe deu conta da gravidade da devastação e da tragédia, e recordou que o seu partido já endereçou um apelo ao Governo para “a máxima articulação” com o Governo Regional no socorro, protecção e ajuda aos madeirenses.

Nesse apelo -- acrescentou -- foi recordada “a importância de envolver neste tipo de calamidades a sabedoria e competência das forças armadas portuguesas”, que disse conhecer “muito bem”.

“Já em 1993 deram uma ajuda extraordinária à população da Madeira, que viveu também, nesse ano, uma intempérie e uma tragédia”, acrescentou.

Paulo Portas colocou também à disposição das autoridades e população da Madeira os deputados do seu partido para, na Assembleia da República, e no Parlamento Europeu, contribuírem para tornar célere a ajuda nacional e europeia.

“Perante uma tragédia desta dimensão o essencial é não apenas mostrar sensibilidade e solidariedade e apresentar condolências, mas reforçar os pedidos de ajuda, de socorro e de protecção, e confiar muito na sabedoria dos militares neste tipo de reconstrução”, sublinhou.

Paulo Portes, ao justificar a ausência de uma intervenção política na tomada de posse dos novos dirigentes do CDS-PP de Coimbra, disse que “não há nenhuma actividade política que possa prevalecer sobre uma tragédia desta dimensão”.

Adiantou que dentro de um mês, no âmbito da “volta das bases”, voltará a Coimbra, e então fará uma intervenção política.
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