sábado, 27 de outubro de 2007

Ambiente: 800 M€ investidos na execução do programa Polis

O programa Polis, lançado em 2000 para a reabilitação urbana de 39 cidades portuguesas, conta com uma taxa de execução de 65%, equivalente ao investimento de 800 milhões de euros, revelou o coordenador nacional.

«A execução global do programa Polis é de 65 por cento, cerca de 800 milhões de euros», anunciou o coordenador nacional do programa, José Manuel Pinto Leite, ao final da tarde de quinta-feira durante uma conferência sobre ordenamento, nas Caldas da Rainha.

Apesar de considerar «positivo» o trabalho desenvolvido ou em curso, o responsável adiantou que há obras em atraso, como as do Polis da Costa da Caparica, que só arrancaram no ano passado, esperando-se que em 2010 estejam finalizadas.

Trata-se do maior projecto, orçado em 200 milhões de euros, prevendo-se que no próximo Verão estejam concluídas as obras da frente marítima, onde no Inverno a força das marés provocou estragos nas dunas e ameaçou invadir casas e espaços comerciais.

«No próximo Verão se as obras correrem bem já teremos muitas zonas requalificadas e muitos novos apoios de praia a funcionar», assegurou.

«Aqueles em que não foi criada uma equipa de projecto, estão todos atrasados e há Polis que deviam estar prontos e vão terminar em 2010», avançou José Manuel Pinto Leite, acrescentando que muitos dos que foram lançados em 2000 e 2001 estiveram «parados» até 2005, dando os exemplos da Marinha Grande, Vila Franca de Xira e Gondomar.

O corte no financiamento do programa Polis, com a diminuição de 50 para 37 por cento de fundos comunitários, explica também os atrasos, já que o investimento inicial passou de 1,2 para 1,17 mil milhões de euros.

A «andar devagar» está o caso de Gondomar (quatro milhões de euros) que preocupa o coordenador nacional do programa, estimando que «pelo andar da carruagem» as obras estejam prontas só em 2010, contrariando assim a lógica da criação das redes urbanas para a competitividade, preconizadas no Polis XXI, tendo em conta o avançado estado das intervenções em Vila do Conde, Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia.

Até ao final de 2008, prevê-se a conclusão de 14 Polis, como Cacém, Vila Nova de Gaia e Albufeira, mas entretanto deverão terminar ainda este ano as obras em Aveiro, Castelo Branco, Coimbra e Covilhã.

2009 é a data apontada para a finalização dos Polis de menor dimensão e que foram assinados através de contrato-programa, como o de Torres Vedras, onde se prevê um investimento de cinco milhões.

«A intenção é avançar rapidamente», disse o coordenador nacional, revelando que «na prática os contratos expiraram», estando a ser renovados, já que houve câmaras que, «por não terem equipas dedicadas aos programas Polis, não conseguíram gastar o dinheiro que estava à disposição».

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Prémio Sakharov 2007



Vitória do candidato do Darfur


A Conferência de Presidentes, órgão que congrega os Presidentes dos Grupos Políticos do Parlamento Europeu, decidiu hoje, em Estrasburgo, atribuir o Prémio Sakharov 2007 ao advogado e activista dos Direitos Humanos sudanês Salih Mahmoud Osman.

Osman colabora com a Organização Sudanesa contra a Tortura, representando gratuitamente muitas das vítimas da guerra civil. A sua luta acarretou-lhe sérios custos pessoais: alguns membros da sua família foram mortos e torturados. Pelo seu trabalho em prol da Paz, da Dignidade Humana e dos Direitos Fundamentais no Sudão, Salih Mahmoud Osman foi já galardoado em 2005 com a mais alta distinção da Human Rights Watch e recebeu o Prémio International Human Rights da Ordem dos Advogados norte-americana (American Bar Association).

A sua candidatura foi lançada em Julho deste ano por José Ribeiro e Castro e pelos restantes membros da delegação parlamentar europeia que, na altura, visitou o Darfur.

Para José Ribeiro e Castro, "esta é uma vitória do povo do Darfur, da sua sociedade civil, dos não-combatentes. O Prémio Sakharov deste ano reconhece e premeia uma voz corajosa e incómoda que se bate há mais de vinte anos pelos mais fracos numa das regiões mais martirizadas no mundo. Quando estive no Darfur pude constatar a dimensão da catástrofe e as marcas da violência. Ao atribuir o Prémio a Salih Mahmoud Osman, o Parlamento Europeu junta a voz dos povos da Europa à da sociedade civil sudanesa na denúncia da maior crise humanitária da actualidade e na busca de uma solução duradoura para o conflito. Alegro-me que a câmara tenha compreendido a importância desta decisão."

Foi Ribeiro e Castro quem transmitiu a notícia ao vencedor, a quem enviou a seguinte mensagem:

Meu caro Salih Mahmoud Osman,

Acabo de conhecer o resultado da Conferência de Presidentes: GANHOU! O Salih Osman é o vencedor do Prémio Sakharov 2007!

Estamos entusiasmados por esta decisão e cheios com a esperança de que este Prémio Sakharov 2007ajudará à paz, à liberdade e ao desenvolvimento em Darfur e no Sudão.

Vemo-nos em Dezembro em Estrasburgo, para a cerimónia no Parlamento Europeu.

Calorosas felicitações!

Com amizade,

José Ribeiro e Castro, MPE

ESPANHOLESES

Maternidades: 362 portuguesas já deram à luz em Badajoz

Um total de 362 mulheres alentejanas deram à luz no Hospital Materno Infantil de Badajoz (Espanha) desde Junho de 2006 e até 22 de Outubro deste ano, revelou hoje à agência Lusa o responsável da unidade hospitalar.

«São 362 partos no espaço de cerca de um ano e quatro meses, o que está dentro do que eram as expectativas. Até está um pouco abaixo das previsões, que eram mais um parto por dia no hospital», disse Marcelino Borrallo Moreno.

O director médico do Hospital Materno Infantil de Badajoz falava à Lusa na cidade espanhola de Badajoz, à margem do curso «Saúde sem Fronteiras», que termina hoje.

O curso, que começou quinta-feira, esteve integrado no encontro «Ágora - O Debate Peninsular» e abordou vários temas relacionados com a cooperação transfronteiriça na área sanitária entre Espanha e Portugal.

A região portuguesa do Alentejo e a Extremadura espanhola são duas das regiões dos dois países que têm desenvolvido, desde 2002, um conjunto de projectos comuns em termos de saúde.

A assistência às grávidas de Elvas e Campo Maior no Materno Infantil de Badajoz, depois da sala de partos do Hospital de Elvas ter encerrado, em Junho do ano passado, é uma dessas parcerias.

De acordo com Marcelino Borrallo Moreno, dos 362 partos, 198 aconteceram já este ano e os restantes 164 verificaram-se em 2006.

«Tivemos 279 partos vaginais e 73 cesarianas», acrescentou, revelando ainda que, até 22 de Outubro deste ano, tinham sido atendidas 1099 mulheres alentejanas nas urgências hospitalares, entre grávidas e mulheres que já tinham dado à luz.

«O programa tem corrido muito bem e, relativamente ao temor que existia no começo de que as mulheres espanholas poderiam ter menos atenção, nada disso aconteceu, não houve qualquer distorção do habitual funcionamento do hospital», acentuou.

Em declarações à Lusa, também a presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, Rosa Matos, assegurou que a inclusão do hospital de Badajoz na lista de três hipóteses (com Évora e Portalegre) para os partos das mulheres de Elvas e Campo Maior foi uma «boa decisão», cujos encargos financeiros são suportados pelo Ministério da Saúde.

«A maior parte das mulheres, na sua tomada de decisão, querem ir para Badajoz. Só um número reduzido é que vão a Portalegre e a Évora», disse Rosa Matos, que também foi uma das oradoras do curso do «Ágora».

No que respeita à cooperação transfronteiriça, financiada pelo programa comunitário INTERREG, o Alentejo e a Extremadura estão unidos em cerca de uma dezena de parcerias.

Esses projectos envolvem a prestação de cuidados de um lado e de outro da fronteira para suplantar carências, aquisição de equipamentos que ficam disponíveis para ambas as regiões, investigação médica e formação.

«Esta cooperação tem tido um impacto muito positivo junto dos profissionais das duas regiões, permite a troca de experiências e possibilita melhorias na prestação de cuidados de saúde às populações», frisou Rosa Matos.

De entre os vários exemplos destaca-se a aquisição do PET, um equipamento de tomografia, instalado no Hospital Infanta Cristina, de Badajoz, que pertence às duas regiões.

«O objectivo é favorecer o acesso da população do Alentejo e da Extremadura às tecnologias de diagnóstico com radionúclidos, ou seja, permitindo exames, num equipamento de alta definição, a doentes muito específicos na área da oncologia», realçou Rosa de Matos.

Desde o segundo semestre do ano passado, já foram efectuados «cerca de 40 exames a pacientes alentejanos», disse, enumerando outras parcerias, como a formação em oncologia médica e em cuidados paliativos, entre outros.

Para este novo período de fundos comunitários, até 2013, o objectivo das duas regiões é estender a cooperação, não só às zonas fronteiriças, mas à totalidade do território que compreendem e fazer com que os investimentos sejam «cada vez mais partilhados», centrando-os também nos hospitais alentejanos.

Diário Digital / Lusa

26-10-2007 11:40:00

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Jardim de Montes Claros

Autarcas da Sé Nova e CM
Foto: MC

terça-feira, 9 de outubro de 2007

FAUSTO CORREIA VOTO DE PESAR

Voto de Pesar

Pelo falecimento do Dr. Fausto Correia

A Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Popular CDS.PP, vem manifestar o seu profundo pesar pelo falecimento do Dr. Fausto Correia.

Figura incontornável do Partido Socialista, o Dr. Fausto Correia foi, e será sempre, ilustre cidadão de Coimbra.

Coimbra perde um Homem bom, uma das suas maiores figuras, um político sempre dedicado à sua cidade.

À sua família e ao Partido Socialista, o CDS apresenta as suas sentidas condolências.

O Presidente da

Comissão Política Concelhia de Coimbra do CDS.PP

Luis Providência

Coimbra, 9 de Outubro de 2007